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quinta-feira, 21 de abril de 2011

as 10 regras para se organizar nos estudos da EAD


Se você pensa que estudar a distância não requer muita dedicação, equivoca-se. Uma das regras principais é disciplinar o tempo para conseguir se incorporar ao estudo. A autonomia que ganhamos faz com que cada um se responsabilize mais ainda por seu próprio aprendizado, já que uma das grandes vantagens dessa modalidade é a liberdade de horários, permitindo que o curso se desenvolva em qualquer momento do dia, em qualquer lugar do mundo e sem a necessidade de estar sempre no mesmo local.
Para aqueles que ainda não tiveram a experiência de realizar estudos a distância ou que não obtiveram os resultados que esperavam, queremos recomendar uma lista de regras para estudar nessa modalidade.
REGRA Nº 1: Escolher o horário mais conveniente para o estudo. A inexistência de um horário determinado previamente de estudo deve obrigar o aluno a montar um programa de atividades, podendo ser flexível.
REGRA Nº 2: Realizar um acompanhamento diário das aulas e do material de estudo. É necessário respeitar os prazos e ritmos para não diminuir a interatividade da aprendizagem. O ritmo de trabalho individual é outra vantagem da formação a distância. Cada pessoa tem diferentes ritmos de aprendizagem e, no e-Learning, o aluno adapta a formação de acordo com a sua necessidade e tem mais oportunidade de aprofundar o tema.
REGRA Nº 3: É necessário muito compromisso, constância e motivação por parte do aluno e muita seriedade na entrega do que se espera a cada etapa, assim como realizar as atividades sugeridas no guia de estudos.
REGRA Nº 4: Formar uma comunidade de aprendizagem.  Isso significa estar aberto ao intercâmbio permanente de opiniões, trabalhos cooperativos e discussões. Aberto a trabalhar em equipe e considerar a interação como parte integrada do modelo de formação, não limitada à resolução de dúvidas pontuais.
REGRA Nº 5: Entender o que é estudar a distância na Metodista. É a mistura adequada entre as ferramentas de estudo que o computador oferece e as facilidades de comunicação da Internet e por satélite. O aluno interage com seus colegas e com o professor-tutor no chat ou durante a teleconferência; também pode participar de fóruns de discussão, blogs e listas de e-mail onde se expõem dúvidas e temas que despertam maior interesse.
REGRA Nº 6: Ter bom acesso à Internet. Não é necessário ser perito em informática para estudar a distância, nem possuir uma máquina ultramoderna; os requisitos recomendados variam de acordo com cada curso ou carreira; mas, em geral, a conexão de banda larga é a ideal. Igualmente, cabe destacar que os cursos são desenvolvidos para que se adaptem a diversos tipos de conexões ADSL, modem, dial-up, wi-fi, etc.
REGRA Nº 7: Estar preparados para trabalhar de forma independente. Essa metodologia de ensino melhora as habilidades dos estudantes e os prepara para desenvolverem-se em ambientes de trabalho modernos, porque adquirem destrezas de aprendizado e administração de tempo.
REGRA Nº 8: Fazer pesquisa por conta própria, buscando mais informação sobre os temas, e compartilhá-la.
REGRA Nº 9: Comunicar aos membros da família os horários nos quais se encontrará dedicado ao estudo para evitar interrupções. É indispensável que o lugar de estudo esteja isolado de ruídos e distrações.
REGRA Nº 10: Perguntar ao professor-tutor tudo o que não tenha entendido. Não fique com vergonha.
As principais regras para estudar a distância não diferem muito das regras básicas que sempre tivemos para estudar. Aconselha-se: disciplina, automotivação, fascinação pelo conhecimento, busca da informação e, sobretudo, curiosidade.
As barreiras
Até aqui podemos dizer que as aulas virtuais bem organizadas e com um bom apoio acadêmico nada têm a dever às aulas convencionais de lousa e giz, pelo contrário, podem ser até mais eficazes. Mas, para assegurar isso, devemos ressaltar o principal obstáculo da formação a distância: as barreiras psicológicas.
Existem dois tipos de barreiras: a tecnológica e a cultural. Todo desconhecimento acarreta em certo temor ao novo; a Internet e as novas formas de adquirir conhecimentos rompem os modelos tradicionais de formação, provocando nos usuários uma rejeição dos mesmos.
Silvia Anabitarte, consultora e designer instrucional do Net Learning, assegura que o mito de solidão em frente à tela pode ser outro obstáculo e oferece como solução o debate e a interação guiados de maneira eficiente por um “tutor pró-ativo, que proponha disparadores para a construção do conhecimento” mediante a utilização de ferramentas colaborativas. “Também o acompanhamento por parte do tutor é fundamental. Um e-mail a tempo pode salvar um aluno do abandono, justamente porque se sente acompanhado”, adiciona.

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